quinta-feira, 4 de maio de 2017

ED - Empregabilidade/Simulado Geral

O texto a seguir, publicado no Nexo Jornal, trata da importância do sono e do descanso para a maior eficiência do aprendizado.
Por que descansar é fundamental para aprender melhor?
Beatriz Montesanti
Estudos indicam que fazer intervalos entre tarefas é bom para a memória e produtividade, já que transmissão de informações no cérebro é mais eficaz durante repouso.
Noites mal dormidas de corpos debruçados sobre estudos e trabalho são símbolos de esforço. Mas, segundo a ciência, a prática é ineficiente. Ao que tudo indica, as horas a mais dedicadas a uma tarefa intelectual podem ser prejudiciais ao cérebro. Em contrapartida, vários estudos mostram que descansar de tempos em tempos favorece a memória e a produtividade.
Quando o cérebro repousa, a memória faz mais associações ou armazena melhor os conteúdos. Pesquisadores da Universidade da Califórnia constataram, por exemplo, que ratos apresentam novos padrões de atividade cerebral quando são colocados em um lugar desconhecido. Mas eles apenas processam esses novos padrões quando fazem um “intervalo” na exploração.
Isso acontece porque é durante o descanso que o hipocampo - região do cérebro considerada “sede” da memória - transfere informação para ser armazenada no córtex. Sem repouso, a transferência não ocorre ou é feita em menor escala.
“Provavelmente o tempo ocioso permite que o cérebro ‘revise’ as experiências, solidifique-as e as torne memórias de longo prazo’’.
Loren Frank, Professor-assistente da Universidade da Califórnia, ao jornal “The New York Times”.
Pesquisadores da UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte) chegaram a conclusão semelhante. Eles fizeram testes com 584 alunos de 10 a 15 anos para avaliar o que cada um registrava após uma “soneca” depois da aula. Os resultados mostraram que estudantes que tiravam um cochilo memorizavam melhor o conteúdo acadêmico.
“A ideia é que você possa usar a soneca como elemento catalisador da memória”
Sidarta Ribeiro, Neurocientista da UFRN.
O mesmo vale para a produtividade. Cientistas recomendam que as pessoas trabalhem com foco em períodos de 60 a 90 minutos, e então façam um intervalo. A indicação foi homologada por um estudo do psicólogo sueco K. Anders Ericsson.
Na pesquisa, Ericsson acompanhou aulas de treino de violinistas. Chegou à conclusão que bons violinistas praticavam o mesmo número de horas que os de elite - portanto, melhores ainda. No entanto, os de maior destaque mantinham uma rotina em que revezavam horas de prática com momentos de descanso.
“Descansar o cérebro” não significa necessariamente dormir. Isso pode ser feito de outras formas, como atividades físicas, meditação ou simplesmente mudando o foco da atenção. Cientistas que falaram ao jornal “The New York Times”, no entanto, apontaram que o uso de tecnologia em todos os momentos (durante exercícios físicos, na espera de filas, no transporte público) priva o cérebro desses momentos de descanso.
Fonte: MONTESANTI, Beatriz. Por que descansar é fundamental para aprender melhor?2016. Disponível em: <https://www.nexojornal.com.br/expresso/2016/12/05/Por-que-descansar-%C3%A9-fundamental-para-aprender-melhor>. Acesso em: 23 dez. 2016.
A partir do texto, avalie as afirmações a seguir:
I – Fazer intervalos de descanso entre períodos de estudo e trabalho aumentam a eficiência das atividades, na medida em que aprimora a capacidade de memória e permite armazenar melhor as informações.
II – Dada a importância de períodos de intervalo entre as atividades, é fundamental planejar as diversas tarefas ao longo do dia, da semana e do mês, estabelecendo horários e objetivos claros, e reservando parte do tempo de modo a garantir os períodos adequados de sono, meditação ou atividade física.
III – A rigor, não há diferença entre estudar ao longo do dia, com pequenos intervalos de descanso, e concentrar todo o estudo em apenas uma sessão, desde que o tempo total dedicado seja o mesmo.
Quais são corretas?


ED - Empregabilidade/Simulado Geral

O trecho a seguir trata da adaptação de um grande pensador da educação brasileira para inovações atuais que correspondem a seus princípios.
Paulo Freire, a simplicidade que ainda inova
Maior educador brasileiro já preconizava, há 50 anos, conceitos como interdisciplinaridade e educação baseada em projetos
Tatiana Klix 
Paulo Freire, o mais importante e revolucionário educador brasileiro, viveu a maior parte da sua vida e criou seus métodos e conceitos pedagógicos em uma realidade sem computador em larga escala, internet, jogos on-line ou redes sociais. Mas mesmo após 50 anos da primeira experiência de alfabetização de adultos em Angicos, Rio Grande do Norte, que se tornaria o método com o seu nome, boa parte dos ensinamentos do pensador pernambucano seguem contemporâneos. E mais: vários deles ainda são inovadores para o cenário educacional.
“Nunca tivemos tanta chance de aprender juntos como agora”, avalia Jose Moran, pesquisador e professor de comunicação da USP, que enxerga na colaboração, na troca, na convivência virtual e no compartilhamento de saberes um dos princípios mais importantes de Paulo Freire, o de aprender junto. “Educador e educando aprendem em comunhão” é uma frase que resume a concepção freireana para a prática do aprendizado.
(...)
Dentro dessa visão humanista, para Moran, que pesquisa inovação em educação, é plenamente válido trabalhar os conceitos de Freire para entender uma educação mais conectada, que se utiliza de tecnologias móveis. O professor explica que a educação é um processo profundo de intercâmbio entre pessoas, que a tecnologia facilita e resolve uma parte dele sem que necessariamente educadores e educandos estejam presencialmente juntos.
Alguns projetos atuais de alfabetização de adultos têm utilizado como recurso o celular, por exemplo. Estimular relatos por e-mail, ferramentas de bate-papo e redes sociais também são formas contemporâneas de usar o conhecimento que o aluno já tem. “É possível usar a tecnologia para conscientização, pesquisa, trocas culturais, que são necessárias para aprendizagem. Mas não adianta instrumentalizar o aluno; ele precisa ter consciência do porquê e como vai utilizar os instrumentos para sua vida”, diz Débora.
Moran vai ainda mais longe e acredita que o processo de personalização, realizado por plataformas educativas que permitem que cada um possa fazer seu percurso, em qualquer lugar, desde que esteja conectado, é uma nova forma de educar para a autonomia. “Os princípios (de Freire) valem, mas a forma de atualizá-los se alternam, na medida que há outras possibilidades. O acesso ao conteúdo, materiais e informações básicas ocorre sem o professor. A personalização é a possibilidade que temos hoje de alguém estar mais atento às minhas necessidades de conhecimento, mesmo dentro do grande grupo”, explica.
Nesse contexto, a roda de conversa, o estudo do meio e a educação por projetos, práticas usadas em escolas inovadoras, são ações educativas que visam essa troca de olhares, de perspectivas e saberes. “É possível pensar em projetos, mas não em projetos que vêm de cima para baixo. São projetos estabelecidos a partir de temas geradores. É preciso ouvir alunos, debater e fazer discussões que tragam sentido ou que sejam decididas em assembleias”, explica.
(...)
Neste ponto, ainda está o principal desafio para levar Paulo Freire para a escola, principalmente a pública, na opinião de Débora. “Para trabalhar na perspectiva de Freire, é preciso atuar de modo interdisciplinar. Os temas têm que conversar entre eles, a partir de um eixo norteador”. Dentro dos ensinamentos de Freire, esse tema vai ser levantado a partir das necessidades e interesses dos educandos, ou até mesmo da troca de educador e educandos.
Não se pode segmentar conteúdos em disciplinas e dividir o dia dos alunos por matérias. Por exemplo, as manifestações de junho de 2013 podem se tornar um tema gerador para várias disciplinas. É possível discutir como esses movimentos surgiram, em matemática se estuda os indicadores sociais, em história, relembra passagens como a oposição à ditadura militar ou os caras pintadas, em geografia procura entender como as redes sociais interferem nas manifestações.
“Esse conjunto de debates leva o aluno a compreender por que participa das manifestações e qual o efeito que elas têm”, exemplifica a doutora em educação. Para Débora, na maioria das vezes, as escolas ainda mantêm uma estrutura tradicional de organização e espaço. E ainda é uma perspectiva inovadora se pensar a rotina e o cotidiano escolar de forma diferenciada.
Fonte: KLIX, Tatiana. Paulo Freire, a simplicidade que ainda inova. 2014. Disponível em: <http://porvir.org/paulo-freire-simplicidade-ainda-inova/>. Acesso em: 23 dez. 2016.
Qual das afirmações apresenta uma forma de educar que está de acordo com os princípios apresentados no texto?
I- Interdisciplinaridade, que permite associar os conteúdos a temas da vida própria e social do aluno, para sua formação integral como ser humano.
II- Educação por projetos, a partir de temas de interesse do aluno, que abre a possibilidade de maior autonomia do aluno em seu desenvolvimento acadêmico.
III- Uso de novas tecnologias, educando para um mundo em constante inovação.
IV- Educação tradicional, em que o professor apenas transmite conhecimento ao aluno.
V- Educação coletiva, aumentando as possibilidades de intercâmbio e convivência entre ideias distintas e complementares.
Assinale a alternativa correta:

ED - Empregabilidade/Simulado Geral

Em “As tendências que inspiram”, a página InnoveEdu apresenta tendências de inovação na educação no século XXI. Duas delas são a Personalização e a Experimentação, que estão descritas nos trechos a seguir:
PERSONALIZAÇÃO
O termo personalização – ou ensino personalizado – é usado para se referir a estratégias pedagógicas diversificadas que levam em consideração que os alunos aprendem de formas e em ritmos diferentes, já que também são diversos seus conhecimentos prévios, habilidades e interesses. Enxergar cada aluno como um sujeito único e promover a autonomia são preocupações que permeiam a educação há muitos anos, mas a personalização ganhou força como tendência atualmente, tanto pelas possibilidades que a tecnologia oferece para colocá-la em prática como pelas demandas da sociedade.
Se em séculos anteriores fazia sentido dividir alunos em classes por idade e oferecer um aprendizado padronizado para prepará-los a exercer atividades repetitivas em grandes grupos, a escola hoje precisa formar jovens para exercer atividades cada vez mais específicas e complexas, em ambientes culturalmente diversos. O processo de ensino que oferece uma solução única e massificada – centrada na transmissão de conhecimento –, além de não dialogar com a sociedade contemporânea, não permite que os estudantes tenham trajetória educacional com foco em seus projetos de vida.
Diferentes estratégias são usadas para promover o ensino personalizado, algumas centradas no uso de plataformas adaptativas que identificam ritmos e características de aprendizagem de cada aluno e permitem a aplicação da metodologia conhecida como ensino híbrido (mescla de atividades on-line e presenciais), aplicada na rede de escolas Summit Public Schools, nos Estados Unidos, que ainda incentiva alunos a desenvolverem projetos e promove mentoria individual para personalizar o ensino. Já no Colégio Estadual Chico Anysio, no Rio de Janeiro, os estudantes do ensino médio têm um programa de estudo orientado, no qual um educador os ajuda a aprender a estudar.
EXPERIMENTAÇÃO
Na contramão do ensino tradicional baseado na teoria e transmissão de conteúdos, que é muitas vezes distante da realidade dos alunos, novas metodologias procuram desenvolver o aprendizado a partir de experiências práticas. Esses processos, que desafiam os estudantes a construírem seus conhecimentos a partir da elaboração de um produto ou projeto que faça sentido para a vida real, integram a tendência de aprendizagem mão na massa (hands-on) ou experimentação.
Estudos neurológicos demonstram que a atividade cerebral dos estudantes é mais intensa quando vivenciam atividades educativas interativas e práticas do que quando assistem a aulas expositivas. Na Universidade de Stanford (Estados Unidos), o Transformative Learning Technologies Lab estuda o impacto do uso de diversas tecnologias no aprendizado a partir de projetos. Em recente pesquisa, os especialistas concluíram que o aluno absorve melhor os conhecimentos quando tem a oportunidade de experimentar antes da teoria.
As oportunidades de experimentação podem ser viabilizadas em atividades realizadas em laboratórios de fabricação digital, aulas de programação e robótica, produção de peças de mídia, atividades artísticas, ações de intervenção na comunidade e outros projetos interdisciplinares. Por meio do desafio global Design for Change, por exemplo, que incentiva crianças a pensarem em mudanças que gostariam de fazer ao seu redor, alunos constroem projetos que vão desde desafiar superstições dos mais velhos em comunidades rurais até encontrar uma forma de ganhar dinheiro para comprar computadores para a escola. O movimento internacional Fab Education, por sua vez, oferece suporte para escolas construírem laboratórios de fabricação digital (Fablabs) equipados com máquinas como impressoras 3D, fresadoras e cortadoras a laser para o aprendizado integrado de disciplinas como ciências, tecnologia, engenharia e matemática.
Fonte: INNOVEEDU. As tendências que inspiram. [s.d]. Disponível em: <http://innoveedu.org/tendencias>. Acesso em: 23 dez. 2016.
A partir do trecho, classifique as quatro afirmações a seguir conforme se aproximem mais do conceito de Personalização ou Experimentação:
I – Cada estudante possui um repertório construído ao longo de sua vida de competências, habilidades e conhecimentos. Esse background deve ser considerado em seu plano de estudos pessoal, assim como seus interesses.
II – É importante que o aluno seja partícipe da construção de seu próprio conhecimento, ao invés de mero receptor de informações. Isso pode acontecer, por exemplo, em um método de aprendizado que parta de projetos de interesse pessoal do estudante.
III – O aprendizado prático, viabilizado por novas tendências de robótica e internet das coisas, pode resultar em melhor desempenho do estudante do que formas tradicionais que se limitem a aspectos teóricos.
IV – O processo de ensino precisa dialogar com o projeto de vida do estudante, o que pode ser facilitado pelas possibilidades oferecidas por plataformas de ensino adaptativo e mentorias que reconheçam a realidade de vida do aluno.
A classificação correta é:

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Em “As tendências que inspiram”, a página InnoveEdu apresenta tendências de inovação na educação no século XXI. Duas delas são o Uso do território e Novas certificações, que estão descritas nos trechos a seguir:
USO DO TERRITÓRIO
O entendimento de que o aprendizado não ocorre apenas dentro da escola é a base para uma concepção de que utiliza os ativos do entorno da escola para ampliar tempos, espaços e agentes da aprendizagem. Nessa abordagem estão incluídas atividades que conectam estudantes com as comunidades ao redor, por meio da utilização de museus, praças, centros culturais, empresas, clubes e outros locais.
Essas práticas partem do pressuposto que, ao ampliar a interação de atores e a ocupação de locais, se criam novas oportunidades de aprendizagem e a comunidade também se torna responsável pela educação das crianças e jovens. Sem muros, a ideia de que só professores e especialistas detêm o conhecimento cai por terra; todos os moradores, ou mesmo empresas e instituições do bairro em que as escolas estão inseridas, podem colaborar com experiências e saberes na construção do aprendizado – o que também pode contribuir para o desenvolvimento local.
O uso do território se dá de diversas formas: algumas aproveitam recursos da comunidade para a promoção do aprendizado e outras que vão além, propondo intervenções. Na primeira perspectiva, é possível relacionar conteúdos do currículo com investigações em ambientes próximos à escola, como pela realização de pesquisas in loco sobre animais que vivem na área, entrevistas com moradores e profissionais do bairro, aulas dentro de estabelecimentos comerciais ou industriais e promoção de palestras de pessoas ou grupos que tragam conhecimentos e experiências para os alunos. Outros projetos mobilizam estudantes a serem mais ativos na comunidade, como programas que os incentivem a fazer estágios em empresas locais ou a investigar problemas do bairro e propor soluções.
As práticas do uso do território podem partir de iniciativas das escolas e universidades, que se abrem para o entorno. Esse é o caso do Projeto Minerva, uma instituição de ensino superior itinerante e sem campus fixo em que parte do aprendizado ocorre de forma virtual e outra parcela acontece em grandes metrópoles do mundo; ou são fruto de uma articulação comunitária maior, que envolve diferentes agentes da cidade – como é o projeto Cidade Velha, que transformou Barcelona em uma cidade educadora.
NOVAS CERTIFICAÇÕES
Em uma realidade em que as oportunidades de aprendizado são diversificadas e não acontecem apenas pela transmissão de conteúdos dentro do ambiente acadêmico, os diplomas de conclusão de etapas de ensino não dão mais conta de comprovar todas as competências adquiridas ao longo da vida. Para responder à necessidade de reconhecer todas essas capacidades de forma modular – e por meio de diferentes experiências educativas, como cursos on-line, estágios em laboratórios, realização de projetos e trabalhos voluntários – surgem novas formas de certificação.
Com ferramentas que formalizam diferentes vivências, um profissional de engenharia consegue comprovar que tem competências para escrever relatórios, por exemplo; um aluno de ensino médio pode mostrar que é um bom programador. A comprovação de tais competências não substitui os diplomas tradicionais, mas gera minicertificações que podem compor um portfólio mais abrangente e personalizado de profissionais e estudantes que têm o potencial de facilitar o ingresso em outras formações ou garantir uma vaga de trabalho.
Por outro lado, ao valorizar as novas formas de aprender, as novas certificações são instrumentos que podem qualificar o mundo do trabalho e os ambientes acadêmicos. Empregadores e equipes de seleção de universidades que reconhecerem certificações que vão além do histórico escolar terão melhores condições de analisar o perfil dos candidatos e formar grupos mais assertivos e diversos. Entre as experiências de novas certificações apresentadas no InnoveEdu estão o projeto Open Badges, da Fundação Mozilla com a Fundação MacArthur – que distribui medalhas digitais que certificam aprendizados adquiridos virtualmente ou fora do ambiente escolar e que podem ser acrescentados em perfis de redes sociais, sites de emprego e blogs. A Udacity, plataforma de cursos on-line, oferece um nanocertificado (nanodegree) para cursos que desenvolvem habilidades específicas para o mercado de trabalho.
Fonte: INNOVEEDU. As tendências que inspiram. [s.d]. Disponível em: <http://innoveedu.org/tendencias>. Acesso em: 23 dez. 2016.
 Qual das alternativas apresenta uma forma de qualificação que está prevista nas tendências apresentadas no texto?

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Parte do sucesso profissional está em aprender como procurar emprego de forma mais eficiente e efetiva, o que exige organizar e planejar a busca. O texto a seguir traz algumas dicas para fazê-lo com melhor desempenho:
Como procurar emprego de forma mais eficiente
Aumente suas chances de conseguir o emprego desejado com estas cinco dicas
Procurar emprego pode ser uma tarefa frustrante, principalmente se você “sair atirando para todos os lados”, sem muito planejamento. Com um pouco de organização e estratégia, no entanto, você aumenta suas chances de encontrar o emprego dos sonhos, economiza tempo e ainda tem mais controle sobre os caminhos da sua carreira.
Confira, a seguir, cinco dicas para procurar emprego de forma mais eficiente.
1- Defina o seu alvo
Antes de sair distribuindo seu currículo por aí, reserve um tempo para pensar sobre o que você quer em termos de carreira. Procure listar todas as características do que seria “o emprego dos sonhos”: oportunidade de crescimento, escritório perto de casa, benefícios, horário flexível, bom ambiente de trabalho, desafios interessantes…
Saber o que você quer para sua vida profissional ajuda a baixar a ansiedade e, de quebra, descobrir aquelas empresas em que você gostaria de trabalhar. Faça uma lista com pelo menos 20 organizações com as características que você procura e que podem se beneficiar da sua experiência. Elas serão o seu alvo!
2- Atualize seu CV
Aproveite que você definiu seus objetivos para refletir sobre sua trajetória até aqui. Quais as experiências mais relevantes que você teve? O que você pode ressaltar no seu currículo para se destacar no processo seletivo?
Refaça o seu CV e, se possível, mostre-o para alguém de sua confiança. Lembre-se de revisar o português e a formatação.
Aproveite para atualizar seu perfil em redes sociais profissionais, como o LinkedIn. Cada vez mais empresas estão usando essa ferramenta para recrutar novos profissionais.
3 – Ative seus contatos
Agora que você tem uma visão clara dos seus objetivos profissionais e está com o currículo em dia, comece a ativar os seus contatos. Você já ouviu a frase “quem não é visto não é lembrado”? Essa máxima se aplica à busca de emprego também. Converse com amigos próximos, conhecidos, ex-colegas de trabalho e de escola ou faculdade dizendo exatamente o que procura e porque está preparado para uma nova posição.
E muito cuidado nessa hora! Fazer networking não é sinônimo de ser interesseiro, muito menos ficar pedindo uma indicação. Tenha o hábito de cultivar seus relacionamentos profissionais regularmente, mesmo quando não estiver precisando de ajuda.
Se você já está trabalhando e quer mudar de emprego, o cuidado deve ser redobrado: seja discreto ao divulgar seu interesse e jamais use a estrutura da empresa (e-mail, telefone) ou o horário de trabalho para consultar sites de emprego, enviar currículos ou entrar em contato com recrutadores. Deixe seu celular pessoal como telefone de contato e, se possível, indique que prefere ser chamado em horário de almoço ou fora do horário comercial. Caso receba a ligação de um potencial contratador, atenda em um local discreto ou pergunte se pode ligar depois.
4 – Fique de olho nas oportunidades (visíveis e invisíveis)
O emprego que você quer costuma aparecer nos classificados do jornal? Na seção “trabalhe conosco” das empresas? Em sites de emprego? Que bom! Crie o hábito de consultar essas fontes. Mas saiba que muitas oportunidades interessantes nunca chegam a aparecer na internet e são preenchidas em processos de recrutamento interno, por indicação de head hunters ou mesmo de outros profissionais da própria empresa.
Lembra da dica anterior? Cultive seus contatos profissionais e peça para avisarem caso saibam de alguma vaga com o perfil que você procura.
As seções de economia dos jornais e revistas também podem oferecer boas pistas sobre novas oportunidades. Uma nova empresa no mercado, ou uma companhia que vai abrir escritório em sua cidade são indícios de possíveis contratações.
E agora, uma dica de ouro: na hora de selecionar currículos em suas bases de dados, muitos sites de recrutamento e empresas pegam somente os mais recentes. Crie uma rotina para atualizar seus dados frequentemente, pelo menos uma vez por mês. Assim seu currículo sempre vai aparecer nas buscas pelos últimos cadastros salvos no sistema e você aumenta a chance de ser chamado!
5 – Prepare-se
Esteja preparado para encarar a próxima etapa: a entrevista de emprego.
Fonte: GUIA DA CARREIRA. Como procurar emprego de forma mais eficiente. [s.d]. Disponível em: <http://www.guiadacarreira.com.br/carreira/emprego/como-procurar-emprego-de-forma-mais-eficiente/>. Acesso em: 23 dez. 2016.
Qual das alternativas apresenta uma dica que, segundo o texto, aumenta a eficiência na busca de emprego?

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O texto “Sete desculpas para a procrastinação” apresentam justificativas usuais para postergar a realização de alguma atividade:
a. “Eu não preciso fazer isso agora”.
b. “Vou começar mais tarde”.
c. “Não é o momento certo”.
d. “Não é tão importante assim”.
e. “Não tenho informações suficientes para poder começar”.
f. “Algo aconteceu”.
g. “Eu tenho muitas outras coisas para fazer agora”.
Fonte: SAVARA, Sid. Sete desculpas para a procrastinação. [s.d.]. Disponível em: <http://www.sonhosestrategicos.com.br/administracao-do-tempo/desculpas-procrastinacao>. Acesso em: 23 dez. 2016.
Imagine a seguinte situação: um estudante precisa fazer três trabalhos, que deixou acumular ao longo do semestre. Agora, nos últimos dias de aula, precisa correr para conseguir entregá-los, pois são essenciais para sua aprovação na disciplina. Qual das alternativas apresenta a causa do problema, uma possível justificativa e a solução que deveria ter sido adotada?

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Umas das principais competências transversais destacadas por aqueles que investigam as tendências futuras do emprego é a programação. A seguir, estão apresentadas duas dicas extraídas da reportagem “Como começar a aprender linguagem de programação”, publicada no Nexo Jornal.
Antes de tudo, a lógica
Celulares e computadores são ferramentas “burras”. Como máquinas, são apenas cumpridoras de tarefas. Ensiná-las quais tarefas executar e como devem fazer isso é o desafio. As ordens devem ser dadas pelo programador como uma receita de bolo: por etapas, em uma certa sequência, livres de falhas, sem repetições desnecessárias, e garantindo que o objetivo seja atingido toda vez. Tal encadeamento segue, portanto, uma lógica. Para escrever logicamente, é preciso pensar da mesma maneira.
“Estimular crianças desde cedo a entender a lógica de programação ajuda a melhorar o raciocínio lógico, auxilia na capacidade de solucionar problemas, estimula a criatividade e mostra a importância de fazer parcerias e compartilhar conhecimento”, diz Camilla Gomes, do MariaLab Hackerspace, um espaço para mulheres voltado para a criação de projetos de tecnologia em colaboração.
Marco Giroto é diretor da Escola SuperGeeks, que se propõe a ensinar programação por meio do desenvolvimento de games. Ele explica que exercitar a lógica, ou o “pensamento computacional”, pode ajudar crianças e adolescentes em outras disciplinas exatas.
“Programar dá muito problema, então você exercita a resolução de problema. E nisso você envolve um tanto de matemática; no caso de games, tem muito de física (para calcular efeito de vento, a gravidade etc.); e inglês, já que muitos termos são no idioma, bem como fóruns on-line de discussão de problemas”.
Há bastante material disponível sobre o tema na internet, inclusive cursos em plataformas gratuitas como Coursera e edX.
Experimente aprender ensinando
O processo de aprendizado varia muito entre as pessoas. Há quem estude melhor sozinho em casa, outros podem preferir estudar em grupo, outros dependem de um tutor cobrando resultados presencialmente. Qualquer que seja o seu caso, quando o assunto é programação, muitos recomendam a prática da colaboração para aprender, mas também ensinar – e, por consequência, aprender ainda mais ensinando.
“Como fomentadora da cultura hacker, eu sempre defenderei a interação entre pessoas e a formação de comunidades”, diz Camilla Gomes, do MariaLab. “Mesmo que a pessoa prefira aprender as coisas sozinha, é bom compartilhar o que aprendeu com as demais. Seja em hackerspaces ou através de redes sociais, fóruns e blogs”.
Felipe Fernandes é diretor do Code Club Brasil, organização que orienta a criação de clubes voltados ao ensino de programação para crianças. Para ele, “o que não pode é se privar do caminho seja ele qual for”, mas defende que o aprendizado em grupo e presencial “é mais divertido, como são os clubes”, onde é possível ser aluno, mas também professor voluntário. “Minha dica é que a melhor maneira de aprender é ensinando algo a alguém. E os clubes têm sido uma belíssima porta de entrada para pessoas que amam programação, mas por algum motivo não tiveram a oportunidade de seguir adiante nesta carreira”.
Se aprender sozinho parecer muito difícil e frequentar escolas não for uma opção, há na internet diversas comunidades de programação voltadas para a resolução de dúvidas.
“Geralmente, elas se organizam em torno de linguagens e frameworks, como Python, PHP, Ruby, Node.js etc.”, diz Iana Chan, da PrograMaria. “Além disso, é possível encontrar esses grupos no Meetup, uma rede social que agrega comunidades e facilita a organização de encontros presenciais”, diz Chan, que ainda recomenda o popularíssimo fórum Stack Overflow, que tem uma versão em português.
Fonte: RONCOLATO, Murilo. Como começar a aprender linguagem de programação. 2016. Disponível em: <https://www.nexojornal.com.br/servico/2016/07/27/Como-come%C3%A7ar-a-aprender-linguagem-de-programa%C3%A7%C3%A3o>. Acesso em: 23 dez. 2016.
Avalie as afirmações a seguir sobre o aprendizado de programação:
I – Para o aprendizado de programação, a prática e a experiência coletiva é essencial, especialmente em aulas e nas comunidades de interesse, já que a construção das habilidades se dá de forma cooperativa.
II – Um bom desempenho em programação requer habilidades lógicas anteriores, que deverão ser aplicadas nas novas linguagens aprendidas, dando “ordens” aos aparelhos programados.
III – Programação pode ser aprendida de forma dinâmica e divertida, através de jogos digitais, por exemplo.
Segundo o texto, são corretas:

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O termo “Competências do século XXI” trata de um conjunto de competências, habilidades e comportamentos adequados à vida profissional no século XXI. Uma das abordagens utilizadas para descrever essas competências é a dos 4Cs, uma sigla em inglês para quatro competências consideradas essenciais. O trecho a seguir descreve cada uma delas.
Criatividade e Inovação Pessoal - Hoje, para obter sucesso é necessário, além do conhecimento técnico, a habilidade para solucionar problemas, lidar com a diversidade; o que implica a utilização da capacidade criativa, sendo proativo e quebrando paradigmas. A destruição mental de tudo que já existe é condição primordial para iniciar o processo criativo.
Criar envolve, em primeiro lugar, um rompimento dos paradigmas pessoais e, em segundo, dos sociais. Muitas vezes o criador acaba boicotando a sua própria criação com medo de ser criticado e não reconhecido. Criar é um ato de coragem, tanto no âmbito pessoal, como no social.
Percebo que o primeiro passo é perceber-se enquanto pessoa e o que realmente gosta de fazer, o que faz bem, o que a alma aplaude e, acima de tudo, o que lhe dá prazer. Esqueça o que está ao lado, aqueles comportamentos padronizados ou até mesmo aquilo que as pessoas gostariam que você fizesse, ou até mesmo fosse. Observe suas principais qualidades e aproprie-se delas. Na empresa em que trabalha tente romper o comportamento mecanicista apresentando ideias de novos produtos, serviços, melhoria do que você já faz, como também do ambiente organizacional.
Comunicação Assertiva - Como já dizia o Chacrinha: “Quem não se comunica, se trumbica”. Pois é, muitas vezes deixamos de colocar em ação uma ideia ou desejo por medo de não ser aceito, como também por não saber “vender” a ideia.
O primeiro passo é vender para si próprio. Por exemplo, você deseja mudar de carreira. Cabe a pergunta: já elencou todas as vantagens da mudança? Quais as vantagens e os riscos? Você se convenceu de que é uma boa saída para a sua situação atual? Está amadurecido da decisão e convencido da mudança de emprego ou de profissão?
Se sim vá em frente. Se não, venda acima de tudo para você mesmo e depois para as pessoas que estão ao seu redor. Faça networking e comunique a algumas pessoas a sua decisão. Prepare-se para vender para seu chefe; desenvolva um projeto detalhado, utilize da sua criatividade recursos disponíveis, sempre comparando a situação real e a desejada. Mas seja sempre muito claro, expondo o que pensa, o que sente e como vê e sente esta situação.
Cooperação e Comprometimento - Caso você esteja querendo mudar de empresa e isso poderá acarretar resultados tanto para você quanto para as pessoas do seu convívio, compartilhe a decisão, principalmente, se ela afetar diretamente seus familiares, por exemplo. É preciso buscar ajuda. Você poderá obter apoio dos amigos também.
A mesma situação poderá ocorrer se você estiver apresentando uma ideia para seu superior. Uma ideia sem ação é pura ilusão e será preciso buscar parceiros para fazer acontecer. Cada pessoa tem uma inteligência particular e quando se junta a de outras pessoas o resultado é uma criação muito especial. Pense quem pode lhe ajudar a criar algo realmente especial.
Coordenação - Não podemos pensar em liderar as pessoas se somos dependentes, se não lideramos a nós mesmos. Reavalie todas as situações em que você está à frente de algo coordenando, decidindo, e seja honesto consigo. Como disse no começo deste texto, analise a realidade. Em que momentos a sua liderança se sobressai?
A clareza de objetivos em relação à sua própria carreira e vida faz com que atinja o que deseja. Fixe metas, prazos e a forma para conquistá-los. Isso poderá acontecer quando apresentar uma ideia ao seu superior e ela for aprovada. É a oportunidade para fazer acontecer com seus parceiros, aqueles já mencionados no item acima. Mas, sem perder de foco que agora é a sua vez de coordenar, que você está consciente das ações necessárias para isso e que se planejou para tal.
Fonte: FELIPPE, Maria Inês. Os “4 Cs” para competir com criatividade e inovação na carreira. Disponível em: <http://www.rh.com.br/Portal/Criatividade/Artigo/5001/os-4-cs-para-competir-com-criatividade-e-inovacao-na-carreira.html>. Acesso em: 23 dez. 2016.
Leia as afirmações e determine quais são verdadeiras com relação às quatro competências apresentadas no texto: 
I- Capacidade de liderar uma equipe, direcionar a atuação coletiva em algum projeto, ser responsável pela execução de um plano.
II- Capacidade de apresentar suas ideias e convencer os interessados de seu potencial, assim como relacionar-se conforme a necessidade de realização.
III- Capacidade de superar rotinas, hábitos e processos estabelecidos, a partir da percepção de potenciais de inovação.
IV- Capacidade de trabalhar coletivamente, mobilizando as pessoas necessárias para a realização de um projeto.
V- Capacidade de angariar recursos financeiros para um projeto e definir um orçamento.

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O trecho a seguir é uma reportagem sobre um evento realizado nos Estados Unidos, em que uma designer de jogos digitais ensina a pensar o futuro.
Futurista ensina como imaginar o que vai acontecer em 10 anos
Futurista ensina a criar cenários e convoca participantes do SXSWEdu, nos EUA, a participarem de um jogo para construir o futuro do aprendizado
Tatiana Klix, 10 de março de 2016
Você gostaria de inventar o futuro? Essa é uma das ocupações da escritora e designer de games Jane McGonigal, diretora de pesquisa e desenvolvimento de jogos do Institute for the Future. Em palestra no SXSWEdu, em Austin (EUA), a futurista compartilhou sua técnica para enxergar cenários e fez a plateia participar de um jogo para imaginar um futuro no qual aprender é acessível, está conectado às paixões das pessoas e com suas atividades profissionais.
A primeira lição dada por McGonigal na manhã chuvosa de quarta-feira, em que era possível ouvir trovões dentro da sala da conferência, é que um “futurista não prevê o futuro, ele faz o futuro”. Função audaciosa? Sim, mas segundo a designer de jogos é também necessária, porque pensar sobre o futuro prepara as pessoas para serem mais criativas e inovadoras no presente. “Se você prevê o futuro, fica preso a ele, mesmo que não queira que ele aconteça. Para criar algo novo, você tem que ser capaz de imaginar como as coisas podem ser diferentes”, recomendou.
(...)
Para imaginar esse futuro, os presentes passaram por quatro etapas do trabalho de um futurista. Tudo começa com a “coleta de sinais que vem do futuro”. Segundo McGonigal, esses fenômenos são ideias ou práticas que chamam atenção, que parecem estranhas ou difíceis de entender, mas que provocam imaginação. “Em algum lugar já tem alguém fazendo coisas que serão comuns em cinco ou dez anos. Como futuristas, coletamos esses sinais”, diz. No futuro imaginado para o aprendizado, os primeiros sinais vieram da necessidade de os jovens trabalharem e estudarem ao mesmo tempo e da invenção da moeda Bitcoin, que é descentralizada e sem dono.
A futurista também propõe perguntas que devem ser feitas em relação a esses sinais: “Que tipo de mudança os sinais representam”? “O que está levando a essa mudança”? “Como o mundo seria se esses sinais se espalharem”? E, mais importante, “Esse é o futuro que queremos”? Ou, adaptando para o exemplo trabalhado: “Se aprender fosse uma moeda, que contratos criaria para trocar aprendizado”? “Poderíamos ser pagos para aprender”? “Se os créditos fossem abertos, você se formaria”?
A segunda etapa é a de combinar sinais em diferentes cenários. Neste caso, alguns sinais agrupados foram a exigência do mercado de trabalho para que seus funcionários continuem aprendendo e fazendo cursos ao longo da vida, o fato de que muitos jovens estão questionando o custo e a validade dos diplomas universitários e o surgimento de novos tipos de credenciais, como MOOCs (Cursos Abertos On-line Massivos, em português).
Uma vez identificados diferentes cenários, é preciso atuar dentro deles. “Qual o meu papel no futuro”?
Esse exercício é realizado imaginando um prazo de 10 anos, período considerado curto o suficiente para que os sinais já estejam ocorrendo no presente, mas longo o bastante para que coisas diferentes aconteçam. “Alem disso, você consegue se imaginar 10 anos mais velho. Pesquisas comprovam que não conseguimos pensar em nós mesmos para além de 10 anos”, disse McGonigal.
Por último, é preciso brincar com o futuro imaginado. Em tempo real, os participantes foram convidados a postarem direto na plataforma do Learning is Earning 2026 ou através do Twitter quais aspectos dos cenários imaginados acharam interessantes, quais os preocuparam, e que profissão teriam nesse futuro. Essa etapa proporciona a construção de uma gama variada de pontos de vista em relação ao futuro.
Fonte: KLIX, Tatiana. Futurista ensina como imaginar o que vai acontecer em 10 anos. 2016. Disponível em: <http://porvir.org/futurista-ensina-como-imaginar-vai-acontecer-em-10-anos/>. Acesso em: 23 dez. 2016.
Segundo a futurista, o papel do aprendizado no futuro dependerá:
I) Da capacidade de imaginar como as coisas podem ser diferentes e que papel se pode desempenhar nesse novo mundo.
II) De aguardar o tempo certo que o futuro aconteça para cada ação e, após esse período, utilizar o material para analisar as tendências.
III) De que os jovens leiam mais e depois de finalizar os estudos, coloquem em prática os ensinamentos, mantendo uma linha clara entre aprendizagem e prática.
IV) Da memória de ideias do passado que possam ser retomadas e colocadas em prática no futuro, pois o futuro é baseado na evolução do que já é existente.
É correto o que se diz em:

terça-feira, 2 de maio de 2017

Exercícios Resolvidos de Termometria

1.Observe na tabela os valores das temperaturas dos pontos críticos de fusão e de ebulição, respectivamente, do gelo e da água, à pressão de 1 atm, nas escalas Celsius e Kelvin.









Considere que, no intervalo de temperatura entre ospontos críticos do gelo e da água, o mercúrio em um termômetro apresenta uma dilatação linear. 
Nesse termômetro, o valor na escala Celsius correspondente à temperatura de 313 K é igual a: 
a) 20 
b) 30 
c) 40 
d) 60 

2.A figura a seguir ilustra um termômetro clínico de mercúrio. A leitura da temperatura é dada pela posição da extremidade da coluna de mercúrio sobre uma escala. 






Considerando os fenômenos envolvidos no processo dedeterminação da temperatura corporal 
de um paciente, analise as afirmativas: 
I. A variação de volume da coluna de mercúrio é diretamente proporcional ao volume inicial dessa coluna. 
II. O volume da coluna de mercúrio varia até que seja atingido o equilíbrio térmico entre o termômetro e o corpo do paciente. 
III. Se o mercúrio for substituído por álcool, a escala termométrica não precisa ser alterada. 
Está(ão) correta(s) 
a) apenas I. 
b) apenas II. 
c) apenas I e II. 
d) apenas III. 
e) I, II e III. 

3.O conjunto de valores numéricos que uma dada temperatura pode assumir em um termômetro constitui uma escala termométrica. Atualmente, a escala Celsius é a mais utilizada; nela, adotou-se os valores 0 para o ponto de fusão do gelo e 100 para o ponto de ebulição da água. Existem alguns países que usam a escala Fahrenheit, a qual adota 32 e 212 para os respectivos pontos de gelo e de vapor.


















Certo dia, um jornal europeu informou que, na cidade de Porto Seguro, o serviço de meteorologia anunciou, entre a temperatura máxima ea mínima, uma variação  ∆F = 36º F.
Esta variação de temperatura expressa na escala Celsius é: 
a)  ∆C = 10º C 
b)  ∆C = 12º C  
c)  ∆C =  15º C
d)  ∆C = 18º C 
e)  ∆C = 20º C

4.Dona Maria do Desespero tem um filho chamado Pedrinho, que apresentava os sintomas característicos da gripe causada pelo vírus H1N1: tosse, dor de garganta, dor nas articulações e suspeita de febre. Para saber a temperatura corporal do filho, pegou seu termômetro digital, entretanto, a pilha do termômetro tinha se esgotado.

Como segunda alternativa, resolveu utilizar o termômetro de mercúrio da vovó, porém, constatou que a escala do termômetro tinha se apagado com o tempo, sobrando apenas a temperatura mínima da escala 35 ºC e a temperatura máxima de 42 ºC. 
Lembrou-se, então, de suas aulas de Termometria do Ensino Médio. Primeiro ela mediu a distância entre as temperaturas mínima e máxima e observou h = 10 cm. Em seguida, colocou o termômetro embaixo do braço do filho, esperou o equilíbrio térmico e, com uma régua, mediu a altura da coluna de mercúrio a partir da temperatura de 35 ºC, ao que encontrou h = 5 cm.

Com base no texto, assinale a alternativa CORRETA. 
a) Pedrinho estava com febre, pois sua temperatura era de 38,5 ºC. 
b) Pedrinho não estava com febre, pois sua temperatura era de 36,5 ºC. 
c) Uma variação de 0,7 ºC corresponde a um deslocamento de 0,1 cm na coluna de mercúrio. 
d) Se a altura da coluna de mercúrio fosse h = 2 cma temperatura correspondente seria de 34 ºC. 
e) Não é possível estabelecer uma relação entre a altura da coluna de mercúrio com a escala termométrica. 

5.Durante uma temporada de férias na casa de praia, em certa noite, o filho caçula começa a apresentar um quadro febril preocupante. A mãe, para saber, com exatidão, a temperatura dele, usa um velho termômetro de mercúrio, que não mais apresenta com nitidez os números referentes à escala de temperatura em graus Celsius. Para resolver esse problema e aferir com precisão a temperatura do filho, a mãe decide graduar novamente a escala do termômetro usando como pontos fixos as temperaturas do gelo e do vapor da água. Os valores que ela obtém são: 5 cm para o gelo e 25 cm para o vapor. Com essas aferições em mãos, a mãe coloca o termômetro no filho e observa que a colunade mercúrio para de crescer quando atinge a marca de 13 cm. 

Com base nesse dado, a mãe conclui que a temperatura do filho é de: 
a) 40,0 ºC  
b) 39,5 ºC  
c) 39,0 ºC 
d) 38,5 ºC  
e) 38,0 ºC 

6.No LHC (Grande Colisor de Hadrons), as partículas vão correr umas contra as outras em um túnel de 27 km de extensão, que tem algumas partes resfriadas a – 271 ,25°C. Os resultados oriundos dessas colisões, entretanto,vão seguir pelo mundo todo. A grade do LHC terá 60 mil computadores. O objetivo da construção do complexo franco-suíço, que custou US$ 10 bilhões e é administrado pelo Cern (Organização Europeia de Pesquisa Nuclear, na sigla em francês), é revolucionar a forma de se enxergar o Universo.



















A temperatura citada no texto, expressa nas escalasfahrenheit e kelvin, equivale, respectivamente, aos valores aproximados de: 
a) – 456 e 544 
b) – 456 e 2 
c) 520 e 544 
d) 520 e 2 
e) – 456 e – 2

7.A contracepção é a prevenção deliberada da gravidez. Uma das formas usadas para impedir a gravidez é abster-se de relações sexuais apenas durante o período fértil do ciclo menstrual. Esse método é conhecido como método do timo ovulatório ou da “tabelinha”. O gráfico abaixo apresenta as variações em °C da temperatura corpórea em função dos dias do ciclo menstrual de uma mulher. 













Qual é a variação aproximada da temperatura corpórea, em graus centígrados no gráfico, que ocorre no período seguro e que corresponde ao menorrisco de gravidez? 
a) 0,0 
b) 0,3 
c) 0,6 
d) 1,1 

8.O gráfico abaixo mostra como estão relacionadas as escalas termométricas Celsius e Fahrenheit.


















No inverno, a temperatura, na cidade de Nova York, chega a atingir o valor de 10,4 ºF. Na escala Celsius, esse valor corresponde a:
a) – 12,0. 
b) – 13,6. 
c) – 38,9. 
d) – 42,0. 

9.Um termômetro graduado na escala Celsius (ºC) é colocado juntamente com dois outros, graduados nas escalas arbitrárias A (ºA) e B (ºB), em uma vasilha contendo gelo (água no estado sólido) em ponto de fusão, ao nível do mar. Em seguida, ainda ao nível do mar, os mesmos termômetros são colocados em uma outra vasilha, contendo água em ebulição, até atingirem o equilíbrio térmico. 
As medidas das temperaturas, em cada uma das experiências, estão indicadas nas figuras 1 e 
2, respectivamente. 













Para uma outra situação, na qual o termômetro graduado na escala A indica 17º A, o termômetro graduado na escala B e o graduado na escala Celsius indicarão, respectivamente, 
a) 0ºB e 7ºC 
b) 0ºB e 10ºC 
c) 10ºB e 17ºC 
d) 10ºB e 27ºC 
e) 17ºB e 10ºC

10.A partir dos sentidos, o homem começou a ter contato com o mundo físico que o cerca. O médico grego Galeno, no século II a.C., sugeriu queas sensações de quente e frio fossem medidas com base em uma escala de quatro divisões. 
Após 1300 anos, Harme de Berna desenvolveu uma escala de temperatura baseada nas latitudes terrestres. Galileu, utilizando a expansão do ar, desenvolveu um termoscópio com uma escala mais precisa para leitura, dividida em graus de calor. 

Com o passar dos tempos e a aquisição de novos conhecimentos, desenvolveram-se termômetros que utilizavam diferentes substâncias -álcool, óleo de linhaça, mercúrio, gás - até os termômetros digitais, sempre acompanhados de diferentes escalas, com maior precisão de leitura, que foram padronizadas e aperfeiçoadas - °C e °F, por exemplo - até chegar a uma escala de referência, kelvin (K), que possui o zeroabsoluto. 

De acordo com o texto, o desenvolvimento do termômetro e das escalas 
a) facilitou a leitura da quantidade de energia transferida entre dois corpos. 
b) permitiu medir temperaturas mais baixas que o zero absoluto. 
c) permitiu que a indústria de construção de termômetros aperfeiçoasse as escalas. 
d) aconteceu pela necessidade de o homem comparar qual objeto estava quente ou frio. 
e) tornou difícil ao homem adquirir conhecimentos para aperfeiçoar a construção de escalas. 











Gabarito: 
Resposta da questão 1: 
[C]
Da relação entre essas duas escalas:



Resposta da questão 2: 
[C] 

[I]. Correta. 

Da equação da dilatação: ΔV = V0γΔθ. Quanto maior o volume inicial (V0), tanto maior a dilatação. 

[II]. Correta. 

Atingido o equilíbrio térmico, cessa a transferência de calor do paciente para o termômetro, 
cessa o aquecimento do termômetro e não há mais variação de volume. 

[III]. Incorreta. 
ΔV = V0γΔθ. O coeficiente de dilatação ( γ ) depende da substância termométrica, portanto, se 
o mercúrio for substituído por álcool, a dilatação será diferente, necessitando alterar a 
graduação da escala.

Resposta da questão 3: 
[E] 

A equação de variação de temperaturas para as duas escalas mencionadas é: 




Resposta da questão 4: 
[A] 
  


















Resposta da questão 5: 
[A] 

A figura mostra os dados. 






















Resposta da questão 6: 
[B] 

A equação de conversão entre essas escalas é: 


















Resposta da questão 7: 
[B] 

A parte sombreada do gráfico mostra o período seguro. 












No período seguro a temperatura varia entre um mínimo de 36,45 ºC e 36,70ºC.
Δ T = 36,70 - 36,45 = 0,25°C 

Resposta da questão 8:
[A] 

A equação de conversão entre as escalas mencionadas é: 









Resposta da questão 9: 
[B] 

























Resposta da questão 10: 
[D] 


A determinação da temperatura não garante a leiturada quantidade de energia. A opção [A] é falsa. 
Não existem temperaturas mais baixas que o zero absoluto. A opção [B] é falsa. As escalas de fato foram sendo aperfeiçoadas, mas não pela indústria de construção de termômetros. A opção [C] é falsa. 
A aquisição de novos conhecimentos permitiu a evolução da termometria. A opção [E] é falsa. 

Leia o trecho abaixo, veiculada na mídia no ano de 2017: “Uma nova fiscalização foi realizada nas obras da transposição do rio São Fran...